Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quarta-feira, 11 de abril de 2012

Inflação pelo IGP-M acelera para 0,50% no início de abril, diz FGV

Por Ana Conceição | Valor

SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,50% na primeira prévia de abril, ante variação positiva de 0,23% no mesmo período do mês anterior, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador leva em conta o período entre 21 e 31 de março.
No ano, o IGP-M acumula alta de 1,12% e, em 12 meses, alta de 3,29%.
Dentre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado (IPA-M), que responde por 60% do indicador geral, subiu 0,47% na primeira prévia de abril. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,21%. O IPA agrícola subiu 0,57%. O IPA industrial teve alta de 0,43%.
O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), que tem 10% de participação no indicador, subiu 0,76%, de 0,33% na primeira prévia de março.
Os custos da mão de obra subiram 1,08%, ante 0,03% na medição anterior, enquanto os de materiais, equipamentos e serviços aumentaram 0,43%, uma taxa menor que a de 0,64% na primeira prévia de março.
Mais inflação ao consumidor
Já o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) teve alta de 0,47%, ante 0,25% no mesmo período do mês anterior. Este indicador tem participação de 30% no IGP-M.
De oito itens que compõem o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), sete aceleraram a inflação na primeira prévia de abril do IGP-M.
A inflação do item alimentação subiu de 0,06% na primeira prévia de março, para 0,46% na primeira de abril. Vestuário passou de deflação de 0,35% para alta de 0,78%. Saúde e cuidados pessoais foi de 0,33%, para 0,58%; educação, de 0,09% para 0,31%; transportes, de 0,19% para 0,39%; despesas diversas, de 0,17% para 0,34%, e comunicação, de 0,03% para 0,06%.
O item habitação desacelerou a inflação para 0,57% na primeira prévia de abril, ante 0,67% na primeira de março.
De acordo com a FGV, refeições em bares e restaurantes (de 0,52% para 1,02%) e serviço de reparo em automóvel (de 1,36% para 3,30%) estão entre as maiores influências positivas para o IPC-M. Entre as influências negativas estão batata inglesa (-3,16% para -5,52%) e cenoura (+9,02 para -9,47%). Contrafilé registrou deflação de 3,27%, ante variação negativa de 4,26% na primeira prévia de março.
Soja pesa
A exemplo do que aconteceu no Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado na véspera pela FGV, os componentes do complexo soja - grão, farelo e óleo – puxaram a inflação do Índice de Preços ao Produtor amplo (IPA) nesta medição.
O IPA, que responde por 60% do IGP-M, subiu 0,47%, com alta de 0,57% nos produtos agropecuários e de 0,43% nos industriais.
A alta da soja em grão acelerou de 2,23% para 7,59% entre a primeira prévia de março e a primeira de abril. O farelo passou de deflação de 3,39% para alta de 7,10%. O óleo de soja bruto passou de estabilidade para alta de 7,02%. Outro item a puxar o IPA para cima foi feijão, que passou de alta de 1,88%, para 4,89%.
A elevação dos preços da oleaginosa e de seus derivados está relacionada à quebra da safra do grão no país por causa da forte estiagem que atingiu as lavouras do Sul. Ontem, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) voltou a reduzir sua estimativa para a safra de soja, agora estimada em 65,6 milhões de toneladas — queda de 12,9% ou 9,7 milhões de toneladas em relação à produção da temporada 2010/11. Em março, a estatal projetava uma colheita de 68,74 milhões de toneladas.
Os produtos agropecuários também foram as maiores influências negativas no IPA. Café em grão registrou deflação de 5,79%, embora o percentual seja uma aceleração ante os -6,59% do mesmo período do mês anterior. Outros destaques negativos foram mandioca (de -5,03% para -8,95%) e milho em grão (de -0,82% para -1,79%). Alumínio não ligado em forma bruta foi de uma alta de 10,56% na primeira prévia de março, para deflação de 8,16% na primeira prévia de abril.

Fonte: VALOR ECONÔMICO

Nenhum comentário: