O que está acontecendo, após a Primavera Árabe?

Protestos pipocaram nos EUA, na Itália e na Espanha. 

Cuba recebeu o Papa (e acusam o Vaticano de golpear a Revolução Cubana), há rumores de golpe na China (que é um país teoricamente comunista, estando em 2º lugar dentre os mais capitalistas) e os protestos também ameaçam a tranquilidade  na Rússia. 

Israel ameça invadir o Irã, que diz estar pronto para revidar, em tom desafiador. O Ocidente acusa o governo da Síria de  estar trucidando a oposição e parte da população inocente, mas há quem diga que a Síria é amiguinha de Israel.

Os norte-americanos ameaçam cortar a ajuda à Coréia do Norte (?), inimiga em potencial da Coréia do Sul (que é aliada dos EUA), ao mesmo tempo em que a Coréia do Sul diz que vai derrubar os foguetes que sua vizinha lançar.

Cidades espanholas estão a plantar maconha, para se livrar das dívidas. 

Você, caro leitor, consegue desvendar a origem, a dimensão e o significado de toda essa mixórdia?

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DA REUTERS, EM MOSCOU 

Autoridades russas fecharam a praça Vermelha de Moscou neste domingo e detiveram dezenas de pessoas que tentavam fazer um protesto silencioso contra o governo. As prisões fizeram a oposição acusar o governo de negar aos russos o direito à livre reunião.

Centenas de pessoas responderam à convocação na internet para reunirem-se na praça Vermelha, fora do Kremlin, usando laços ou roupas brancas como símbolo de protesto, mas encontraram fechados os portões de ferro da praça.

	Mikhail Metzel/Associated Press
	Policiais russos detêm dezenas de ativistas na praça Vermelha, em Moscou

A polícia prendeu quatro pessoas que rumavam para a praça a partir de uma estação de metrô próxima e depois retirou pessoas que estavam na multidão diante dos portões e as colocou em ônibus. Um porta-voz da polícia afirmou que cerca de 55 pessoas foram detidas próximo da praça Vermelha por "tentativa de realizar um protesto não permitido".

Líderes da oposição afirmam que o governo viola o direito constitucional de livre reunião ao exigir permissão de autoridades locais para protestos em ruas. A polícia frequentemente dispersa protestos não sancionados e prende manifestantes.

Ativistas de oposição realizaram vários pequenos protestos sem permissão de autoridades desde a polêmica eleição de dezembro vencida pelo partido de Vladimir Putin, enquanto outras manifestações receberam permissão.

Putin, presidente da Rússia entre 2000 e 2008 e atualmente primeiro-ministro, obteve um novo mandato presidencial em 4 de março e será empossado em 7 de maio. Ele poderá tentar uma reeleição em seis anos. 

Fonte: FOLHA DE SP