A Igreja Católica da Irlanda do Norte iniciou uma investigação para apurar o incidente no qual um padre mostrou, inadvertidamente segundo ele, imagens consideradas indecentes durante um encontro de pais em uma escola primária.
Segundo os pais, foram projetadas 16 imagens de homens durante o encontro. O padre disse não ter conhecimento das fotografias mostradas.
A projeção das imagens ocorreu durante reunião de pais na escola de Pomeroy, no condado de Tirone, nas preparações para um evento de primeira comunhão. Uma criança estava presente no encontro.
O chefe da Igreja Católica da Irlanda, o cardeal Sean Brady, disse que a polícia indicou que não houve nenhum crime durante o incidente, ocorrido na escola de St. Mary, no dia 26 de março.
O comunicado emitido pelos pais afirma que as imagens foram projetadas em uma tela a partir de um pen drive inserido pelo padre no computador antes da apresentação.
Dinheiro
Os pais dizem que McVeigh rapidamente removeu o pen drive.
"Ele estava visivelmente trêmulo e abalado. Não deu explicações ou se desculpou ao grupo, saindo rapidamente da sala. O coordenador e os professores continuaram com a apresentação", disse o comunicado dos país.
"O encontro continuou sem sua presença, mas os pais que viram as fotos ficaram horrorizados e desconcentrados."
"Ele voltou 20 minutos depois e continuou o encontro e finalizou dizendo que as crianças ganham muito dinheiro na primeira comunhão e deveriam considerar dar alguma quantia para a igreja", finalizou o comunicado.
O cardeal Brady confirmou, também por meio de um comunicado emitido nesta segunda-feira, que "imagens inapropriadas foram exibidas inadvertidamente por um padre no início de uma apresentação de Powerpoint, causando preocupações entre os presentes".
De acordo com o cardeal, "o padre declarou não ter conhecimento das imagens que causaram ofensa".
"A arquidiocese buscou imediatamente conselho da polícia, que indicou que, por base na evidência apresentada, nenhum crime foi cometido", disse.
Segundo a nota, "o padre está cooperando com a investigação sobre o tema conduzida pela arquidiocese."
Fonte: BBC
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