Estou tentando entender os mecanismos de dominação de consciências, os quais começam com o ensino religioso obrigatório., nas classes fundamentais.
Estive no Conselho Estadual de Educação e na próxima 5ª feira serei recebido por um cidadão que é dito "expert" no assunto. Espero tirar incontáveis dúvidas que me assaltam, dentre elas se os professores de "Ciências da Religião", filósofos, historiadores e sociólogos, que são incumbidos de ministrar a disciplina nas escolas públicas estaduais, possuem conhecimento, por exemplo, das divindades, dos ritos e demais aspectos daqueles que a Igreja Católica rotulou como "íncolas", os silvícolas que habitavam o Brasil, os "índios", para simplificar.
Depois eu contarei para vocês o que apurei.
Estou pensando em convidar o Canga (ele vai estar ali pertinho, na Kibelândia) para me auxiliar na tarefa acima noticiada. Será que ele topará? Espero que sim, pois o assunto é da maior relevância, penso eu.
Estou pensando em convidar o Canga (ele vai estar ali pertinho, na Kibelândia) para me auxiliar na tarefa acima noticiada. Será que ele topará? Espero que sim, pois o assunto é da maior relevância, penso eu.
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“Proposta de inclusão” causa controvérsia na Inglaterra
Paganismo, bruxaria, druidismo e culto dos deuses
antigos, como Thor, serão temas incluídos no currículo de uma escola no
sul da Inglaterra. Os alunos aprenderão sobre a importância de locais de
adoração pagãos como Stonehenge e as dificuldades que uma praticante da
bruxaria pode enfrentar nos dias de hoje.
A escola de Cornwall County, Inglaterra, dará aos seus alunos não
cristãos igualdade de condições, propondo que as diferentes formas de
paganismo sejam oficialmente incluídas no currículo de educação
religiosa.
A região de Cornwall tem uma longa história de práticas druídicas e
pagãs e um grupo de adeptos requisitou que o Conselho Municipal os
colocassem no mesmo nível do ensino sobre cristianismo, islamismo e
judaísmo. Segundo essa proposta curricular, a partir da idade de cinco
anos, as crianças devem começar a aprender sobre a história dos rituais.
Aos 11 anos de idade, os interessados poderão “explorar o paganismo
moderno e sua importância para muitas pessoas”. As áreas de estudo devem
incluir “a importância dos locais pré-cristãos para os pagãos
modernos”.
Neil Burden, membro do Conselho de Ministros de Serviços para
Crianças argumentou que a medida daria aos alunos “acesso a um amplo
espectro de crenças religiosas”. A iniciativa do Conselho de Cornwall
segue a decisão tomada pelo governo inglês em 2010 de reconhecer o
druidismo como forma de religião.
Imediatamente a iniciativa alarmou alguns ativistas cristãos que
temem que isso evolua e seja parte dos currículos de todas as escolas do
país. Eles estão preocupados como fato de que uma religião considerada
“excentricidade” ganhe cada vez mais o reconhecimento oficial. No
município, com população de 537,400 pessoas, existem oficialmente cerca
de 700 pagãos.
Mike Judge, porta-voz do Instituto Cristão de Cornwall, acredita que
“apresentar o paganismo é apenas uma moda passageira e tem mais a ver
com o desejo de ser politicamente correto de professores que com as
necessidades educativas das crianças”, disse.
O paganismo inglês abrange diversas vertentes, desde druidas, que se
consideram praticantes da antiga fé pré-cristã, passando pela Wicca,
forma moderna de bruxaria até os xamãs, que invocam os espíritos da
natureza.
De acordo com o censo nacional de 2001, existem cerca de 40.000
pagãos praticantes na Inglaterra e País de Gales, embora algumas
estimativas afirmam que o número seja bem maior.
Traduzido e adaptado de Christian Today e Daily Mail
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