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quinta-feira, 5 de abril de 2012

A paixão de Cristo, a farra-de-boi e a macumba

Os que supliciaram Cristo - segundo a tradição cristã - eram governantes e sacerdotes judeus  , cujos interesses se aliaram ao do Império Romano, então dominante no oriente Médio. Não confundir com a massa dos hebreus de então, que certamente não compactuavam com os argumentos oficiais.
O Império Romano ruiu, mas seu lugar foi tomado pelo Império do Vaticano, que continua a cultuar e praticar barbaridades, como se o sacrifício de pessoas, agora prática criminosa, tivesse, forçosamente, que ser substituído pela escravização  dos cidadãos/contribuintes (católicos ou não) - via sistema tributário -, cujas contribuições para o Estado (em nome da solidariedade) são desviadas para os cofres dos homens de saia. 
Os farristas não são budistas, nem adeptos do islamismo, nem espíritas, são cristãos.
Deviam pensar que, como o seu ídolo Jesus, os bois não merecem ser maltratados e dar fim a essa "tradição cultural" (o mesmo argumento que se usa para custear a Procissão dos Passos com recursos públicos) ridícula e perniciosa à formação humanística da nossa juventude.

Mas, e os umbandistas? Ao argumento de que sua religião, de matriz africana, exige sacrifícios para agradar divindade, também cultivam (nem todas as linhas, me parece) o bárbaro costume de sacrificar animais inocentes. 
Que prática mais sem sentido,  desumana e atrasada, esta de agradar suposta divindade passando a faca no pescoço dos bichos. 
Que tal se eles, praticantes dos rituais africanos, ao invés de sacrificarem os animais, se oferecessem pessoalmente em holocausto? Afinal, se o fanatismo religioso engendrar desgraça apenas para os fanáticos, ninguém poderá se opor.
Será possível que a parcela da "raça negra" (tão explorada, sofrida e discriminada), que adota tal prática, ainda não adquiriu sensibilidade suficiente para abandonar, de vez, esses rituais religiosos macabros e absolutamente desnecessários?
Nas civilizações antigas, nada se fazia sem que, antes, se oferecesse vítimas em holocausto. Mas, nos tempos modernos, pensar que  oferendas e sacrifícios continuam indispensáveis para agradar divindades, sinceramente, é algo primitivo demais para ser tido como razoável e inteligente. 

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