Para Battisti, o sentido da vida está no sobrenatural |
“Este ambiente de descrença, misturado com ateísmo, leva a pessoa a viver no deserto da vida sem gosto, sem rumo, vagando em busca de um sentido”, escreveu dom Battisti no artigo publicado no Diário.com.
“A ausência de Deus cria na alma humana um vazio de sentidos que leva ao desespero, à negação de tudo o que diz respeito ao sobrenatural”, acrescentou.
A americana Paula Kirby, consultora de organizações seculares, escreveu recentemente no Washington Post que quem precisa de Deus para que a sua vida tenha um significado é porque a sua família e amigos, em tese, não têm nenhum valor. O que, obviamente, é um absurdo. Ninguém precisa de Deus, por exemplo, para amar seus filhos.
Kirby argumentou que é o cristianismo que tenta tirar todo o sentido da vida ao prometer outra vida, em algum lugar no sobrenatural, supostamente bem melhor.
Para Battisti, é a fé em Deus que dá a “plenitude da realização pessoal e comunitária”, que “constrói a cada dia, no cotidiano da dor e da alegria, no saber perder e ganhar, no cair e no levantar, na busca incansável do infinito”.
Para Kirby, os ateus são pessoas que não precisam acreditar em recompensa do sobrenatural para dar valor a sua vida e à dos próximos. “Temos compaixão para com as pessoas porque simplesmente elas compartilham da nossa capacidade de dor e prazer”, escreveu.
“É difícil imaginar uma posição tão menos moral, tão oposta à empatia, do que essa visão distorcida e inclemente do cristianismo em relação à humanidade.”
Kirby escreveu seu artigo antes do de Battisti, mas o que ela disse vale como resposta ao arcebispo.
Com informação do Diario.com e do Washington Post.
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