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domingo, 30 de janeiro de 2011

A cura para o diabetes tipo 1


Pesquisadores do Texas descobriram que bloquear a ação de um hormônio chamado glucagon é uma forma de fazer com que a doença passe a ser assintomática

sxc.hu
Se os cientistas conseguirem bloquear a ação do glucagon no organismo humano, será a cura para o diabetes tipo 1
O diabetes tipo 1 pode se transformar em uma doença assintomática, deixando o paciente livre da dependência à insulina. A potencial cura para a doença é bloquear a ação de um hormônio específico, o glucagon, segundo pesquisa do Centro Médico da Univerisdade do Sudoeste do Texas, nos Estados Unidos, publicada na edição de fevereiro do Diabetes.
A partir de experimentos com camundongos, os cientistas descobriram que a insulina se torna completamente supérflua e sua ausência não causa diabetes ou qualquer outra anormalidade quando a ação do glucagon é suprimida. O glucagon é um hormônio produzido pelo pâncreas, que impede que indivíduos fiquem com baixos níveis de açúcar no sangue. Na deficiência de insulina, em pessoas com diabetes tipo 1, no entanto, os níveis de glucagon se tornam inadequadamente altos e fazem com que o fígado libere quantidades excessivas de glicose na corrente sanguínea. Esta ação é contrária à insulina, que trabalha para remover o açúcar do sangue.
Segundo Roger Unger, líder do grupo de pesquisa, a insulina era, até então, considerada uma substância "toda-poderosa" sem a qual nenhum ser humano conseguiria sobreviver. "Este novo tratamento pode ser considerado muito próximo a uma 'cura'", diz o professor. O tratamento com a insulina tem sido a salvação para o diabetes tipo 1 (de origem genética, em que a pessoa depende da insulina para viver) em humanos desde que foi descoberto, em 1922. Mas mesmo que a insulina regule os níveis de glicose no sangue, ela não consegue restaurar a tolerância normal do organismo a essa substância. Já eliminando a ação do glucagon, a tolerância à glicose volta ao normal.

Experimentos


No estudo da Universidade do Sudoeste do Texas, os cientistas usaram camundongos geneticamente modificados para bloquear a ação do glucagon e testaram sua tolerância à glicose. O teste, que pode ser usado para diagnosticar o diabetes, diabetes gestacional e pré-diabetes, mede a capacidade do organismo de metabolizar, ou eliminar, a glicose da corrente sanguínea.
Os cientistas descobriram que os camundongos que produziam insulina normalmente, mas sem os receptores do glucagon, responderam normalmente ao teste. A mesma resposta foi percebida nos animais com as células produtoras de insulina destruídas – caracterizando diabetes. Ao mesmo tempo em que não sofreram ação da insulina ou do glucagon, não desenvolveram a doença.
"Estes resultados sugerem que, se não há glucagon, pouco importa se você tem insulina ou não", diz Unger. "Isso não significa que a insulina não seja importante. Ela é essencial para o crescimento e desenvolvimento do homem até a idade adulta. Mas nesta última fase, pelo menos no que diz respeito ao metabolismo da glicose, o papel da insulina é controlar o glucagon. E se você não tem glucagon, não precisa de insulina".
Agora, cabe aos pesquisadores encontrar uma maneira de bloquear a ação do glucagon no organismo humano. Será o fim do tratamento com insulina injetável em diabéticos tipo 1.
LL
Comentários
  • M | SC / Florianópolis | 29/01/2011 23:54
    Cura do Diabete tipo 1
    Fiquei muti contente com esta reportagem pois tenho um filho de 26 anos,e desde os 13 anos de idade tem Diabete tipo1,e ele sempre sofreu com isso.Recentemente ele fez uma cirurgia na coluna lombar e teve sérias complicações,tendo que passar por 7 cirurgias.Torço para que tão logo descubram a cura.tenho muita fé.
  • ana venina | PE / Recife | 29/01/2011 21:37
    Esperança
    Meu filho foi diagnosticado diabético ano passado no dia 9 de setembro. Diabetes melitus tipo 1. Meu mundo caiu e eu estou ainda estot tentando conviver bem com a idéia dele ser dependente de insulina para o resto da vida. Para mim essa notícia é mais que uma experência que está dando certo,para mim é a esperança de que Matheus voltará a ter uma vida com mais qualidade. Espero que os cientistas estejam bem mais próximos da cura.
  • Aline | MG / Araguari | 29/01/2011 19:35
    Diabetes Mellitus
    Fiquei muito feliz pela notícia, mas vale lembrar que o diabetes tipo 1 não é exclusivo em crianças e adolescentes, eu li um caso clínico de um indivíduo de 90 anos adquiriu a doença no auge de sua velhice. Espero que em breve também descubram a cura para o diabetes tipo 2, uma vez que esse tipo de diabetes acomete cerca de 90% dos indivíduos que apresentam diabetes mellitus.
Fonte: Rev. ÉPOCA

Um comentário:

lu kalef disse...

O problema do diabetes não é só a aplicação de insulina, ao termos que nos injetar diariamente, mas todas as complicações que vem junto, como problemas no coração, rins , cicatrizações.Então se isso realmente der certo, aí sim poderemos ter uma vida normal, sem injeções, sem complicações e sem maiores preocupações!!Viva!!!