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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano


Qual será o faturamento do Santuário de Santa Paulina, aqui em SC?


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Basílica atrai 10 milhões de fiéis anualmente

O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida é uma empresa da Igreja Católica – tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – que fatura R$ 100 milhões por ano.


Tudo começou em 1717, quando três pescadores acharam uma imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul, formando-se no local uma vila que se tornou na cidade de Aparecida, a 168 km de São Paulo.


Em 1984, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu à nova basílica de Aparecida o status de santuário, que hoje é uma empresa em franca expansão, beneficiando-se do embalo da economia e do fortalecimento do poder aquisitivo da população dos extratos B e C.

O produto dessa empresa é o “acolhimento”, disse o padre Darci José Nicioli, reitor do santuário, ao repórter Carlos Prieto, do jornal Valor Econômico.

Para acolher cerca de 10 milhões de fiéis por ano, a empresa está investindo R$ 60 milhões na construção da Cidade do Romeiro, que será constituída por três hotéis, um centro de convenções com capacidade para 1.200 pessoas e áreas comerciais e de lazer. O BNDES deverá bancar até 60% desse valor.

O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida tem 1.297 funcionários com registro em carteira pelo regime CLT. A folha de pagamento chega a R$ 1 milhão.

A estrutura administrativa da empresa é composta, entre outros, pelos departamentos de novos negócios, marketing, jurídico, RH, segurança e engenharia. Logo haverá um departamento para implantar e cuidar das vendas pela internet e telefone.

O principal executivo do negócio é o padre Luiz Cláudio. Ele fez MBA em administração na conceituada FGV (Faculdade Getúlio Vargas).

Como qualquer grande empresa, o Santuário da Nossa Senhora tem um conselho de administração, que é formado por padres e presidido pelo arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis. A contabilidade é vistoriada pela CNBB.

“Todos abaixo de mim são profissionais de mercado”, disse o padre Nicioli. “Somos de várias religiões -- a evangélica, espírita, budista."

Os 560 mil devotos cadastrados garantem 60% dos recursos do Nossa Senhora. As doações dos visitantes ao santuário respondem por 20% e o restante vem do aluguel de 388 lojas e do rendimento do estacionamento.

O jornal não informou se a empresa conta com isenção de impostos sobre as doações por ser da Igreja Católica e nem em quanto aumentará o faturamento do santuário com a Cidade do Romeiro. Mas é possível especular que venha a dobrar.

O padre manifestou a confiança no crescimento da empresa, não só porque sua administração e funcionários têm dado a sua parte, mas também porque, disse, ela conta com a ajuda do Espírito Santo.

Fonte: PAULOPES WEBLOG

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