Qual será o faturamento do Santuário de Santa Paulina, aqui em SC?
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Basílica atrai 10 milhões de fiéis anualmente
O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida é uma empresa da
Igreja Católica – tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – que
fatura R$ 100 milhões por ano.
Tudo começou em 1717, quando três pescadores acharam uma imagem de Nossa
Senhora no rio Paraíba do Sul, formando-se no local uma vila que se
tornou na cidade de Aparecida, a 168 km de São Paulo.
Em 1984, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu à
nova basílica de Aparecida o status de santuário, que hoje é uma empresa
em franca expansão, beneficiando-se do embalo da economia e do
fortalecimento do poder aquisitivo da população dos extratos B e C.
O produto dessa empresa é o “acolhimento”, disse o padre Darci José
Nicioli, reitor do santuário, ao repórter Carlos Prieto, do jornal Valor
Econômico.
Para acolher cerca de 10 milhões de fiéis por ano, a empresa está
investindo R$ 60 milhões na construção da Cidade do Romeiro, que será
constituída por três hotéis, um centro de convenções com capacidade para
1.200 pessoas e áreas comerciais e de lazer. O BNDES deverá bancar até
60% desse valor.
O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida tem 1.297 funcionários com
registro em carteira pelo regime CLT. A folha de pagamento chega a R$ 1
milhão.
A estrutura administrativa da empresa é composta, entre outros, pelos
departamentos de novos negócios, marketing, jurídico, RH, segurança e
engenharia. Logo haverá um departamento para implantar e cuidar das
vendas pela internet e telefone.
O principal executivo do negócio é o padre Luiz Cláudio. Ele fez MBA em
administração na conceituada FGV (Faculdade Getúlio Vargas).
Como qualquer grande empresa, o Santuário da Nossa Senhora tem um
conselho de administração, que é formado por padres e presidido pelo
arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis. A contabilidade é
vistoriada pela CNBB.
“Todos abaixo de mim são profissionais de mercado”, disse o padre
Nicioli. “Somos de várias religiões -- a evangélica, espírita, budista."
Os 560 mil devotos cadastrados garantem 60% dos recursos do Nossa
Senhora. As doações dos visitantes ao santuário respondem por 20% e o
restante vem do aluguel de 388 lojas e do rendimento do estacionamento.
O jornal não informou se a empresa conta com isenção de impostos sobre
as doações por ser da Igreja Católica e nem em quanto aumentará o
faturamento do santuário com a Cidade do Romeiro. Mas é possível
especular que venha a dobrar.
O padre manifestou a confiança no crescimento da empresa, não só porque
sua administração e funcionários têm dado a sua parte, mas também
porque, disse, ela conta com a ajuda do Espírito Santo.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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