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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Empresas brasileiras são as últimas em ranking mundial de segurança aérea

Lista é feita por um órgão conceituado no setor, cuja sede é em Hamburgo, na Alemanha. A TAM é a última da lista, que classifica as 60 maiores empresas aéreas do mundo conforme sua retrospectiva nos últimos 30 anos.


Em 2010, morreram mais pessoas em acidentes aéreos do que no ano anterior: foram 829 mortes contra as 766 registradas em 2009. No entanto, nenhum desses casos envolveu alguma das 60 maiores companhias aéreas do mundo.
Todos os anos, os dados são compilados e publicados pelo Jet Airliner Crash Data Evaluation Center, Jacdec, órgão com base em Hamburgo, Alemanha, que reúne informações relacionadas à segurança do setor. O ranking, obtido pela Deutsche Welle, considera o número de passageiros transportados por quilômetro, analisa os últimos 30 anos da aviação civil.
De baixo para cima
A brasileira TAM aparece em último lugar da lista, o mesmo posto de 2009. Segundo o registro da Jacdec, a empresa já registrou seis acidentes desde a sua criação, em 1980, que custaram a vida de 336 passageiros.
Questionada pela Deutsche Welle sobre a má posição no ranking, a TAM ressaltou sua preocupação em seguir os altos padrões de segurança do mundo, "atendendo rigorosamente os regulamentos das autoridades brasileiras e internacionais".
Além disso, lembrou que em janeiro de 2010 a TAM renovou a certificação IOSA (IATA Operational Safety Audit), que é o sistema independente de avaliação "mais completo e aceito internacionalmente em segurança operacional", destinado a avaliar os sistemas de gestão e controles operacionais de companhias aéreas.
Outra companhia aérea do Brasil entre os últimos colocados é a Gol, fundada em 2001. Em 2009, a empresa era a penúltima colocada, e na edição atual subiu uma posição, trocando de lugar com a China Airlines. Também a Saudi Arabian e a Garuda Indonesia estão classificadas entre as cinco últimas.
Feito notável
O destaque do ranking de 2010 vai para sete companhias que nos últimos 30 anos não registraram acidentes graves, que tenham envolvido a perda de aeronaves ou mortes. Entre elas estão a alemã Air Berlin, fundada em 1979, a finlandesa Finnair, de 1923, e a portuguesa TAP, de 1946.
A australiana Qantas, a Air New Zealand, a Cathay Pacific (Hong Kong) e a japonesa All Nipon também compõem o seleto grupo. O incidente registrado em 2010 com o Airbus A380 da Qantas, no entanto, não tirou pontos da empresa porque o avião não sofreu perda total. Na ocasião, aeronave teve que fazer um pouso forçado em Cingapura depois da explosão, em pleno voo, de uma de suas turbinas. 
A gigante Emirates obteve também a nota máxima no ranking da Jacdec, ficando em 9º. No entanto, a companhia dos Emirados Árabes ainda não completou 30 anos – foi fundada em 1985.
A Lufthansa, maior empresa alemã do setor e segunda maior do mundo em números de passageiros transportados por quilômetro (atrás da Emirates) caiu uma posição, para o 21º lugar. O último acidente aéreo da Lufthansa foi em 1993, com um A320 em Varsóvia, devido ao mau tempo, com duas mortes.
Mudanças no ranking
Esta é a primeira vez que a Air New Zealand, fundada em 1940, figura entre as primeiras da lista (3ª). O acidente mais grave da companhia, registrado há mais de 30 anos, não é mais considerado na avaliação. Em novembro de 1979, um DC-10 colidiu na Antártica e causou a morte de 257 pessoas.
Entre as grandes companhias europeias, a British Airways está em 20º lugar, a holandesa KLM aparece em 23º, a Swiss é 29ª, a Alitália está em 37º,  a Air France, em 41º, a Iberia, em 47º, e a Scandinavian Airlines, em 48º.
Autora: Nádia Pontes
Revisão: Roselaine Wandscheer

Fonte: DEUTSCHE WELLE

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