Lídia tem um casal de gêmeos – a menina, a Carla, é portadora de síndrome de Down. A mãe queria que os dois fizessem a primeira comunhão juntos na igreja de Sant Martí, um distrito de Barcelona, Espanha. Não conseguiu.
Quando Lídia (foto) falou pela primeira vez com o padre Josep Lluís
Moles, há três anos, sobre a comunhão das crianças, ele disse que, para
Carla, ainda era cedo, porque a menina precisava “amadurecer”.
Um ano depois, ela voltou a falar com Moles, e ele disse que daria a
primeira comunhão à menina se ela em sete meses aprendesse o Pai Nosso.
Mas antes desse prazo, o padre comunicou a Lídia que a menina não
precisava fazer comunhão porque ela não tem pecado. “É um anjo de Deus.”
A mãe insistiu, e o padre abriu o jogo: falou que a menina ia atrapalhar as aulas da catequização.
Então Lídia teve certeza do que desconfiava: o padre estava discriminando Carla por causa do Down.
Essa versão do que ocorreu é da mãe e foi publicada pelo Correio da Manhã, de Portugal. O padre não fez declarações à imprensa.
Ontem, domingo (14), um padre de outra igreja deu a primeira comunhão aos gêmeos.
> Padre impede que mãe solteira batize criança. (dezembro de 2008)
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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