As vítimas podem estar relacionadas a rituais macabros
Pedro Rockenbach | pedro.rockenbach@diario.com.br
Os três corpos em avançado estado de decomposição encontrados na manhã desta terça-feira nos fundos de uma residência em Palhoça, na Grande Florianópolis, serão submetidos a exames de DNA, segundo a assessoria do Instituto Médico Legal (IML), em Florianópolis.
Só assim o IML conseguirá a identificação das vítimas. Os peritos começarão os trabalhos nos corpos a partir das 14h desta terça-feira. Segundo os supostos assassinos, as vítimas são do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de Criciúma.
Os três corpos podem estar relacionados a rituais macabros. No local onde a polícia encontrou as vítimas, às margens da BR-101, na região do Morro do Cambirela, havia um galpão com fotos de pessoas, material perfurante para vodu e peças de roupas.
No chão, pedras desenhavam uma estrela de cinco pontas. Em uma das extremidades, um colar de plumas negras descansava em cima de uma cadeira. Panelas e potes na manhã desta sexta-feira ainda guardavam animais vivos.
Os corpos foram localizados numa vala pela polícia a alguns metros desse galpão e estavam cobertos apenas por pedras e mato. O repórter da RBS TV Naim Campos conversou com o delegado Atílio Gasparim Filho, responsável pelo caso. Atílio teria confirmado ao repórter a possível relação das mortes com os rituais.
A polícia chegou ao local após um dos supostos assassinos se apresentar à Polícia Civil confessando o crime. Na tarde de segunda-feira, Daniel de Lima procurou a polícia em Gravataí (RS) por estar arrependido de participar da morte de três homens em Palhoça. Depois de ouvir as declarações, os agentes gaúchos entraram em contado com a delegacia do município catarinense relatando a história.
Investigadores viajaram até o estado vizinho para buscar Daniel. O homem levou os policiais até uma residência de uma residência perto de BR-101 em Palhoça. Guiados pelo suspeito, os agentes localizaram os três corpos enterrados nos fundos de uma casa.
Edeson Flávio Ercego, conhecido como Índio, e Felipe de Souza Batista, moradores da residência, foram apontados como participantes dos assassinatos. A polícia prendeu os três, em flagrante, por ocultação de cadáver. Segundo os homens, os corpos estavam no local desde a semana do Natal.
Veja abaixo imagens do local:
O crime
A polícia também trabalha com possível crime de latrocínio — roubo seguido de morte. De acordo com Daniel, o trio cometeu as mortes para ficar com o carro das vítimas, um Ford Fiesta Sedan vermelho. Pelo menos esse seria a intenção quando Edeson e Felipe procuram Daniel para participar do roubo.
Os suspeitos teriam matado os três a machadadas e a marretadas. De acordo com Daniel, isso aconteceu quando as vítimas foram convidadas para participar de uma festa no local onde fica o terreno do galpão. Um deles teria sido enterrado ainda agonizando, relatou Daniel à polícia. Na vala, também havia restos de velas. Nesta manhã, roupas com restos de material humano ainda encontravam-se no buraco.
Até a manhã desta terça-feira, os corpos continuavam sem identificação. Na delegacia, não há registros de pessoas desaparecidas com as mesmas características dos homens encontrados.
Os três corpos em avançado estado de decomposição encontrados na manhã desta terça-feira nos fundos de uma residência em Palhoça, na Grande Florianópolis, serão submetidos a exames de DNA, segundo a assessoria do Instituto Médico Legal (IML), em Florianópolis.
Só assim o IML conseguirá a identificação das vítimas. Os peritos começarão os trabalhos nos corpos a partir das 14h desta terça-feira. Segundo os supostos assassinos, as vítimas são do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de Criciúma.
Os três corpos podem estar relacionados a rituais macabros. No local onde a polícia encontrou as vítimas, às margens da BR-101, na região do Morro do Cambirela, havia um galpão com fotos de pessoas, material perfurante para vodu e peças de roupas.
No chão, pedras desenhavam uma estrela de cinco pontas. Em uma das extremidades, um colar de plumas negras descansava em cima de uma cadeira. Panelas e potes na manhã desta sexta-feira ainda guardavam animais vivos.
Os corpos foram localizados numa vala pela polícia a alguns metros desse galpão e estavam cobertos apenas por pedras e mato. O repórter da RBS TV Naim Campos conversou com o delegado Atílio Gasparim Filho, responsável pelo caso. Atílio teria confirmado ao repórter a possível relação das mortes com os rituais.
A polícia chegou ao local após um dos supostos assassinos se apresentar à Polícia Civil confessando o crime. Na tarde de segunda-feira, Daniel de Lima procurou a polícia em Gravataí (RS) por estar arrependido de participar da morte de três homens em Palhoça. Depois de ouvir as declarações, os agentes gaúchos entraram em contado com a delegacia do município catarinense relatando a história.
Investigadores viajaram até o estado vizinho para buscar Daniel. O homem levou os policiais até uma residência de uma residência perto de BR-101 em Palhoça. Guiados pelo suspeito, os agentes localizaram os três corpos enterrados nos fundos de uma casa.
Edeson Flávio Ercego, conhecido como Índio, e Felipe de Souza Batista, moradores da residência, foram apontados como participantes dos assassinatos. A polícia prendeu os três, em flagrante, por ocultação de cadáver. Segundo os homens, os corpos estavam no local desde a semana do Natal.
Veja abaixo imagens do local:
O crime
A polícia também trabalha com possível crime de latrocínio — roubo seguido de morte. De acordo com Daniel, o trio cometeu as mortes para ficar com o carro das vítimas, um Ford Fiesta Sedan vermelho. Pelo menos esse seria a intenção quando Edeson e Felipe procuram Daniel para participar do roubo.
Os suspeitos teriam matado os três a machadadas e a marretadas. De acordo com Daniel, isso aconteceu quando as vítimas foram convidadas para participar de uma festa no local onde fica o terreno do galpão. Um deles teria sido enterrado ainda agonizando, relatou Daniel à polícia. Na vala, também havia restos de velas. Nesta manhã, roupas com restos de material humano ainda encontravam-se no buraco.
Até a manhã desta terça-feira, os corpos continuavam sem identificação. Na delegacia, não há registros de pessoas desaparecidas com as mesmas características dos homens encontrados.
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