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sábado, 8 de janeiro de 2011

Cão que imitava Hitler enfureceu nazis


Tor Borg junto ao seu cão, cujo nome 'oficial' era 'Jackie'



Documentos revelam tentativa de vingança

Poucos meses antes de Hitler ordenar a invasão da União Soviética, o governo alemão tinha outro problema: um cão rafeiro 'baptizado' com o nome do ditador e que tinha o hábito de levantar a pata direita como se estivesse a fazer a saudação nazi.



Segundo documentos oficiais recentemente encontrados em Berlim, o regime nazi tentou arruinar o dono do cão, um empresário do sector farmacêutico na Finlândia, país escandinavo que mantinha a neutralidade em 1942 apesar de ter fortes ligações à Alemanha.
Dono do grupo Tamro, que ainda hoje existe, Tor Borg era casado com uma alemã insuspeita de simpatias pelos nacionais-socialistas, que deu o nome ao cão após verificar que este levantava a pata da mesma forma que a maioria dos seus compatriotas erguiam o braço enquanto diziam 'Heil Hitler'.
Nos arquivos do regime nazi foi encontrada uma carta do vice-cônsul em Helsínquia em que este denunciava que "uma testemunha, que não quis ser identificada", testemunhou a polémica habilidade do cão de Tor Borg.
O empresário foi chamado à embaixada da Alemanha em Helsínquia e negou que o cão se chamasse 'Hitler', embora tenha reconhecido que a sua mulher o tratava assim.
No entanto, Tor Borg salientou que a imitação da saudação nazi só tinha ocorrido algumas vezes em 1933, pouco depois de Hitler tomar o poder na Alemanha.
Acrescentou ainda que nunca havia feito "nada que pudesse ser considerado um insulto contra o Reich", mas não conseguiu convencer o embaixador.
Um documento do Ministério da Economia germânico revela que o grupo químico IG Farben, que era um dos principais fornecedores da farmacêutica finlandesa, se ofereceu para deixar de fazer negócios com Tor Borg.
Por seu lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros tentou pôr o empresário em tribunal pelos insultos a Hitler mas nunca conseguiu convencer nenhuma testemunha ocular das façanhas do seu rafeiro.
O historiador responsável pela pesquisa não encontrou provas irrefutáveis de que o caso tenha chegado aos ouvidos do próprio Adolf Hitler. De qualquer forma, o cão (cujo verdadeiro nome era 'Jackie') morreu de causas naturais e Tor Borg faleceu em 1959, 12 anos antes da sua mulher.

Fonte: CORREIO DA MANHÃ (Portugal) 

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