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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

MURILO KRIEGER foi para a Bahia


Lá, com todo aquele patrimônio tombado, certamente vai fazer a festa, arrebanhando dinheiro público sob o pretexto de restaurar os templos. Aprendeu muito por aqui, fazendo alianças com o então Governador Luiz Henrique da Silveira, o Secretário Gilmar Knaesel, o prefeito Dário Berger e muitos outros administradores públicos, dos mais diversos Municípios. 

A minha parte estou fazendo: levei ao conhecimento da Justiça todos os conchavos, digo, convênios, eivados de ilicitudes, que Murilo conseguiu firmar com administradores de diversos partidos políticos, promovendo drenagem de dinheiro público por meio de tais  maracutaias.
Só no Congresso Eucarístico de 2006, realizado em Florianópolis, o Estado de SC repassou à ICAR, por gestão de Krieger, nada menos que R$ 750.000,00, dinheiro dos contribuintes patrocinando um evento religioso. Já está na Justiça uma ação por mim proposta questionando tal absurdo.

Um procedimento rotineiro dele é utilizar-se de pessoas jurídicas ligadas à Igreja (Ações Sociais e Culturais, das quais os párocos são os presidentes) e até mesmo  de Prefeituras, como proponentes de pedidos de subvenções e patrocínios oficiais, de modo a obter favorecimentos, sem envolver o nome da entidade que administra (Mitra), porque tem pleno conhecimento da ilicitude (inconstitucionalidade) dos  negócios jurídicos feitos em benefício do culto católico. Na maioria dos casos que ataquei com ações populares, verifiquei tais práticas.  
Demagogo escolado, como a maioria dos membros da hierarquia católica,  sabe, como poucos, manipular os interesses eleitoreiros de políticos inescrupulosos e fazê-los abrir os cofres da administração pública para a sua Igreja, razão pela qual o Império do Vaticano o está prestigiando.
A primeira frase abaixo  destacada em vermelho é o retrato da sua verdadeira postura. a segunda é pura hipocrisia.
Ele é "ligeiro" e, se os baianos bobearem, vão levar muitas rasteiras e umbigadas. Fiquem de olho no homem. 

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Novo arcebispo de Salvador diz que Dilma tem '100 dias para mostrar a que veio'


A partir do final de março, o arcebispo de Florianópolis, dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, 67, comandará a Arquidiocese de Salvador --a mais antiga do Brasil, com 459 anos e cerca de 175 padres e 106 paróquias, segundo o Vaticano.
Prestes a ganhar o título de primaz (dado ao arcebispo da instituição pioneira), diz esperar que a presidente Dilma Rousseff "faça aquilo que prometeu no discurso de posse: que seja a presidente de todos os brasileiros".
JL Cibils-22.jan.2006/Folhapress
Arcebispo de Florianópolis, dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, 67, foi escolhido o novo primaz do Brasil
Arcebispo de Florianópolis, dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, 67, foi escolhido o novo primaz do Brasil

Nomeado nesta quarta-feira (12) pelo papa Bento 16, ele substituirá dom Geraldo Majella Agnelo, 77 --que renunciou em respeito ao direito canônico, com teto de 75 anos para o cargo.
Para dom Murilo, religião e política devem andar no mesmo lado da calçada sem, contudo, tropeçar uma na outra.
Ele diz não ver necessidade em lutar por uma bancada católica no Congresso. Acha legítimo, contudo, que o governo sofra pressão da Igreja, representante "de um grupo significativo [da população] que seria temerário ignorar".
Uma das marcações será em cima de Dilma, que deve governar "acima do partido político" e "em benefício de todos".
"Ela tem direito àquilo que todo governo tem: 100 dias para mostrar a que veio", disse em entrevista à Folha, por telefone.
Para dom Murilo, a presidente deve encarar de frente "desafios [que] ficam um pouco escondidos atrás do ufanismo". "O Brasil não resolveu muitos problemas. Basta olhar para os campos de educação, saúde, moradia. E não é só um presidente que vai resolver tudo."
ELEIÇÕES
O futuro primaz do Brasil criticou o acirramento de ânimos durante a campanha eleitoral, quando a discussão sobre o aborto foi inflacionada na reta final do primeiro turno.
Afirmou que não cabe a um religioso orientar votos em candidato "x" ou "y". Se for para manifestar uma posição, ele diz que o melhor é esperar pelo "consenso" na CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), "para evitar uma aparente divisão".
"Prefiro que temas assim [aborto] sejam levados à assembleia. Não é o que o bispo daqui ou o bispo dali pensam. Para isso, justamente, temos a CNBB. Esperar que 300 bispos tenham o mesmo ponto de vista sobre tudo..."
Questionado sobre dom Luiz Gonzaga Bergonzini (Guarulhos), ele voltou atrás e disse que cada religioso sabe o que é melhor para sua arquidiocese.
Nas eleições, dom Luiz não poupou críticas públicas a Dilma, a quem atribuía defesa do aborto, e chegou a chamar o PT de "partido da morte" e da "mentira".
TABUS
Sobre temas espinhosos no último pleito, a visão do novo arcebispo de Salvador se alinha à de praxe na Igreja. Além do aborto, também é alvo de críticas a união homossexual, contrária "ao plano de Deus".
Dom Murilo afirmou que não seria preciso "inventar a pólvora" para condenar o matrimônio entre duas pessoas, pois "o projeto de Deus" exposto na Bíblia já descarta esse tipo de união.
Questionado sobre a competição de outras igrejas, como evangélica e espírita, mensurou que 1/3 dos católicos no Brasil, batizados mas não praticantes, são "presa fácil de qualquer nova proposta filosófica, mistica e religiosa".
MÍDIA E RELIGIÃO
Dom Murilo apontou como a maior falha da Igreja ter ficado para trás nos meios de comunicação.
Caso contrário, disse, aproveitariam um canal mais fluído com a população, sem ter "a voz sufocada" por alguns setores da mídia (não citou veículos específicos) que deturpam a imagem da instituição.
"Ter uma rádio ou TV em primeiro lugar no ibope não é importante, [...] mas diria que a Igreja está muito atrasada nesse campo."
HISTÓRICO
Com 10 livros publicados, dom Murilo é arcebispo de Florianópolis desde 2002.
Segundo a CNBB, ele tem formação em filosofia, teologia e letras. Em Roma, especializou-se em espiritualidade em Roma.
Como bispo, foi auxiliar de Florianópolis (1985-1991), bispo de Ponta Grossa, no Paraná (1991-1997) e arcebispo de Maringá, PR (1997-2002). 

Fonte: FOLHA DE SP

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