O deputado evangélico Henrique Afonso (PT-AC) disse que não desiste do seu Projeto de Lei 1763/2007 que estabelece o pagamento pelo Estado ao longo de 18 anos de um salário mínimo à mulher grávida de estupro que não fizer aborto.
O projeto que tramita no Congresso Nacional foi apelidado de “bolsa-estupro” pelos seus críticos, entre os quais organizações não governamentais de defesa dos direitos da mulher.
De acordo com o código penal, a mulher vítima de violência sexual pode requerer legalmente o aborto.
Afonso disse que sua intenção é dar um amparo financeiro a mulher, preservando, ao mesmo tempo, o direito à vida do bebê. “O aborto, para nós evangélicos, é um ato contra a vida em todos os casos, não importa se a mulher corre risco ou se foi estuprada." Ele também defende o seu projeto com um argumento polêmico, o de que a mulher tende a ter mais amor pelo “filho do estupro” por causa das circunstâncias em que foi gerado. "Se, no futuro, a mulher se casa e tem outros filhos, o filho do estupro costuma ser o preferido”, disse ele ao jornal O Estado de S.Paulo. “Tem uma explicação simples na psicologia feminina: as mães se apegam de modo especial aos filhos que lhes deram maior trabalho."
O projeto que tramita no Congresso Nacional foi apelidado de “bolsa-estupro” pelos seus críticos, entre os quais organizações não governamentais de defesa dos direitos da mulher.
De acordo com o código penal, a mulher vítima de violência sexual pode requerer legalmente o aborto.
Afonso disse que sua intenção é dar um amparo financeiro a mulher, preservando, ao mesmo tempo, o direito à vida do bebê. “O aborto, para nós evangélicos, é um ato contra a vida em todos os casos, não importa se a mulher corre risco ou se foi estuprada." Ele também defende o seu projeto com um argumento polêmico, o de que a mulher tende a ter mais amor pelo “filho do estupro” por causa das circunstâncias em que foi gerado. "Se, no futuro, a mulher se casa e tem outros filhos, o filho do estupro costuma ser o preferido”, disse ele ao jornal O Estado de S.Paulo. “Tem uma explicação simples na psicologia feminina: as mães se apegam de modo especial aos filhos que lhes deram maior trabalho."
Afonso (foto) discorda das críticas de que ele não deveria propor leis com base na Bíblia porque o Estado é laico.
“Eu faço o que Deus manda e não consigo imaginar que eu possa separar as duas coisas [atuação política e religião].”
Fonte: PAULOPES WEBLOG
“Eu faço o que Deus manda e não consigo imaginar que eu possa separar as duas coisas [atuação política e religião].”
O projeto de lei não tem chance de ser aprovado porque até a bancada evangélica resiste em apoiá-lo.
Com informação do Estado de S.Paulo e da integra do PL 1763/2007
Com informação do Estado de S.Paulo e da integra do PL 1763/2007
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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