O que certos "machos" não tiveram culhões para fazer, a "Dilmona" fez, e de bate pronto. Não votei nela, mas acho que vou me arrepender de não a ter prestigiado. De qualquer forma, como em política as surpresas são incontáveis, ainda é cedo para chegar a uma conclusão.
ENFIM, UMA REPUBLICANA CUMPRE O ART. 19 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL?
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Manchete do jornal FOLHA DE SP:
poder
Dilma impõe rapidez, troca
móveis e tira Bíblia da mesa
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Dilma manda tirar a Bíblia e o crucifixo do gabinete da Presidência
Em sua primeira semana no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff (foto) mandou tirar do seu gabinete a Bíblia e o crucifixo, o que, talvez, tenha sido a primeira vez que isso ali acorre.
Esse gesto pode ter várias interpretações, entre as quais a sinalização
de que ela não aceitará em seu governo a ingerência de religiões e
religiosos. O que não houve em sua campanha eleitoral, quando teve de se
aproximar de líderes evangélicos e católicos para tentar convencê-los
de que não vai se empenhar para a legalização do aborto.
Durante o vale-tudo da campanha, evangélicos acusaram Dilma de ser
ateia, o que ela nunca admitiu. Mas certeza mudou o seu senso de
religiosidade, ao menos de boca para fora, para não perder parte dos
votos que herdou do Lula.
Em 2007, em entrevista à Folha de S.Paulo, ela afirmou ter ficado
“durante muito tempo meio descrente”. Em abril de 2010, já em campanha,
lembrou ter sido criada no catolicismo e que acreditava em uma força
superior. “Estudei em colégio de freira. Sou católica.”
Em um dos seus discursos de posse, Dilma reafirmou o compromisso com a
liberdade religiosa, o que seria desnecessário dizer, porque está
previsto na Constituição.
A rigor, independente da crença ou descrença de Dilma, a Bíblia, o
crucifixo e demais símbolos religiosos deveriam ser retirados não só do
gabinete presidencial, mas de todas as repartições públicas, porque o
Estado é laico. Também está na Constituição.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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