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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

As eleições nos EUA e o "fator mórmon"

Uma pesquisa que acaba de ser divulgada nos Estados Unidos revela que a aceitação dos mórmons na sociedade americana ainda está bem atrás de outras religiões - um dado interessante no momento em que a corrida presidencial tem dois representantes da crença, os republicanos Mitt Romney e Jon Huntsman, que brigam pela indicação do partido para concorrer nas eleições do ano que vem.
Segundo a pesquisa, divulgada pelo Public Religion Research Institute em conjunto com o Brookings Institution, em Washington, 67% dos americanos têm opinião favorável em relação aos mórmons - percentual abaixo do obtido por católicos (83%) ou judeus (84%).
Entre os republicanos, os mórmons contam com 74% de aprovação, nove pontos percentuais acima do registrado entre democratas.
Em um capítulo batizado de "O Fator Mórmon", os autores da pesquisa revelam que ainda há desconhecimento e confusão por parte dos americanos sobre a religião: menos da metade da população (e apenas 34% dos evangélicos) pensam que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é cristã.
No entanto, o estudo indica que o fato de a maioria dos evangélicos acreditarem que os mórmons não são cristãos não significa necessariamente que tenham uma opinião negativa sobre eles. Segundo os autores, as atitudes dos evangélicos em relação aos mórmons são moldadas não tanto pela teologia, mas por aspectos como vida familiar, valores tradicionais e sua "tendência conservadora".
De acordo com a mais recente pesquisa de intenção de voto, divulgada pelo jornal The Washington Post e pela rede de TV ABC, Romney perdeu a dianteira na preferência dos republicanos, com 22%, ultrapassado por Rick Perry, governador do Texas que entrou na disputa em agosto e obteve 27%.
Mas muito ainda pode acontecer antes de o Partido Republicano escolher seu candidato e de os americanos elegerem seu presidente.
"A principal questão diante de Mitt Romney e Jon Huntsman nos próximos nove meses não será se são cristãos, mas se são suficientemente conservadores", dizem os analistas do Brookings.

Fonte: BBC

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