Milhares protestaram em Moscou contra medidas antimanifestações.
Oposição afirmou que 'não vai se intimidar'.
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Milhares de russos entoaram o grito "A Rússia será livre" em uma marcha
pelas ruas de Moscou nesta terça-feira (12) para protestar contra o
presidente Vladimir Putin, desafiando as novas medidas do governante
para tentar acabar com qualquer manifestação contra seu governo.
Os manifestantes lotaram um boulevard central no primeiro grande protesto desde a posse de Putin em 7 de maio, afirmando que não serão intimidados pelas operações policiais realizadas em casas de líderes da oposição e por uma nova lei que aumenta as multas por ofensas à ordem pública.
"Aqueles que lutavam estavam além do medo", disse Valery Zagovny, ex-combatente soviético no Afeganistão, de 50 anos, levando sua medalha de combate para comprovar isso. "Vamos deixar aqueles atrás dos muros vermelhos do Kremlin assustados."
Debaixo de um forte temporal, alguns brincaram que o clima ruim foi orquestrado pelo próprio presidente para esvaziar o movimento. Com bandeiras russas e gritos contra Putin, eles marcharam apesar da ausência de seus líderes, que foram intimados a depor antes do início dos protestos.
O líder de esquerda Sergei Udaltsov ignorou sua intimação para depor sobre a violência ocorrida num protesto na véspera da posse de Putin e liderou um grupo que marchava com bandeiras vermelhas e gritava "Putin na prisão" e "Todo poder ao povo."
Policiais com capacetes montaram barreiras de metal ao longo do percurso da marcha, mas a presença policial foi menor em relação a outros protestos. Ilya Ponomaryov, parlamentar da oposição, disse que entre 60 mil a 70 mil pessoas compareceram ao protesto, bem mais que os 18.000 estimados pela polícia.
Fonte: G1
Os manifestantes lotaram um boulevard central no primeiro grande protesto desde a posse de Putin em 7 de maio, afirmando que não serão intimidados pelas operações policiais realizadas em casas de líderes da oposição e por uma nova lei que aumenta as multas por ofensas à ordem pública.
"Aqueles que lutavam estavam além do medo", disse Valery Zagovny, ex-combatente soviético no Afeganistão, de 50 anos, levando sua medalha de combate para comprovar isso. "Vamos deixar aqueles atrás dos muros vermelhos do Kremlin assustados."
Debaixo de um forte temporal, alguns brincaram que o clima ruim foi orquestrado pelo próprio presidente para esvaziar o movimento. Com bandeiras russas e gritos contra Putin, eles marcharam apesar da ausência de seus líderes, que foram intimados a depor antes do início dos protestos.
Manifestantes anti-Putin vão às ruas de Moscou nesta terça-feira (12) (Foto: AFP)
O líder de esquerda Sergei Udaltsov ignorou sua intimação para depor sobre a violência ocorrida num protesto na véspera da posse de Putin e liderou um grupo que marchava com bandeiras vermelhas e gritava "Putin na prisão" e "Todo poder ao povo."
Policiais com capacetes montaram barreiras de metal ao longo do percurso da marcha, mas a presença policial foi menor em relação a outros protestos. Ilya Ponomaryov, parlamentar da oposição, disse que entre 60 mil a 70 mil pessoas compareceram ao protesto, bem mais que os 18.000 estimados pela polícia.
Fonte: G1
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