ANDRÉIA SADI
DO PAINEL, EM BRASÍLIA
A procuradora Léa Batista de Oliveira, umas das responsáveis pela
Operação Monte Carlo, recebeu ameaças por e-mail após o final das
investigações, assim como o juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que atuou
no caso.
A carta, endereçada ontem ao gabinete do senador Pedro Taques (PDT-MT),
questiona Léa porque ela foi ''tão dura'' com o signatário, que se
intitula ''injustiçado''. "Quero dizer que você foi dura comigo, por
pouco não destruiu minha família", escreveu. "Meu trabalho é lícito e
você quase o liquidou."
Na carta anônima, o autor relata ainda que Marco Antonio de Almeida
Ramos e Paulo Roberto de Almeida Ramos, irmãos de Carlinhos Cachoeira,
preso na operação, continuam operando máquinas de jogos e venderam seu
patrimônio para despistar a Polícia Federal.
A carta foi recebida no dia 13 de junho, mesmo dia em que o juiz Paulo Augusto pediu afastamento do caso.
O documento já foi comunicado á Associação Nacional dos Procuradores da República.
Fonte: FOLHA DE SP
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