A
senadora Marta Suplicy (PT-SP) lamentou ontem (20) que a Rio+20 tenha
permitido que houvesse uma “grande derrota” das mulheres diante do
avanço da pauta das religiões.
Isto porque o texto final da conferência confirmou a substituição da expressão “direitos reprodutivos” pela “saúde reprodutiva”, resultado da pressão do arcebispo Francis Chullikat, representante do Vaticano no evento.
No entendimento da senadora e de representantes do movimento feminista, a redação imposta pelo Vaticano restringe a autonomia da mulher em tomar decisão quanto ao seu próprio corpo, como na gestação ou não de filhos. A questão envolve a discussão sobre a descriminação do aborto, entre outras.
Sem citar o Vaticano, Marta afirmou que as “religiões cada vez mais impositivas estão ganhando espaço às custas da saúde da mulher". Para ela, o retrocesso nos direitos da mulher, na conferencia, foi “além de todos os limites”.
O chanceler Antônio Patriota também lamentou a supressão da expressão “direitos reprodutivos”. " Meu sentimento é de frustração”, disse. “Eu gostaria que o texto tivesse incluído [a expressão], mas infelizmente há divisões profundas em relação a esse tema".
Ele afirmou que o Brasil, por ser o anfitrião, teve de ceder às pressões para conseguir um consenso.
Isto porque o texto final da conferência confirmou a substituição da expressão “direitos reprodutivos” pela “saúde reprodutiva”, resultado da pressão do arcebispo Francis Chullikat, representante do Vaticano no evento.
No entendimento da senadora e de representantes do movimento feminista, a redação imposta pelo Vaticano restringe a autonomia da mulher em tomar decisão quanto ao seu próprio corpo, como na gestação ou não de filhos. A questão envolve a discussão sobre a descriminação do aborto, entre outras.
Sem citar o Vaticano, Marta afirmou que as “religiões cada vez mais impositivas estão ganhando espaço às custas da saúde da mulher". Para ela, o retrocesso nos direitos da mulher, na conferencia, foi “além de todos os limites”.
O chanceler Antônio Patriota também lamentou a supressão da expressão “direitos reprodutivos”. " Meu sentimento é de frustração”, disse. “Eu gostaria que o texto tivesse incluído [a expressão], mas infelizmente há divisões profundas em relação a esse tema".
Ele afirmou que o Brasil, por ser o anfitrião, teve de ceder às pressões para conseguir um consenso.
Com informação da Folha, entre outras fontes.
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