Projeto de lei proíbe Pit Bull e Rotweiller
igorpaulin
Os deputados estão da Comissão de Constituição e
Justiça da Câmara estão mordidos. Hoje, eles votarão em regime de
urgência um projeto de lei que prevê a proibição da reprodução e a
importação de cães das raças Pit Bull e Rotweiller. Com apenas cinco
artigos, a lei é categórica. Afirma que nenhum cão dessas raças, seja
puro ou mestiço, pode se reproduzir em território nacional. Seus donos,
se aprovada a regra, deverão esterilizá-los em um prazo de 45 dias,
realizar exames veterinários periodicamente e usar focinheiras sempre
que circularem com os bichos nas ruas. Quem não seguir as normas estará
sujeito prisão simples com pena de um a seis meses. O projeto, de número
121, é antigo. Data de 1999 e foi colocado em pauta em fevereiro
daquele ano pelo então deputado paulista Cunha Bueno. Permaneceu parado
até que, há três anos, foi retirado da gaveta e, agora, ressurgiu na
CCJ. O relator do projeto, o deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), deu um
parecer por sua constitucionalidade.
Igor Paulin
Fonte: Rev. ÉPOCA
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ATUALIZAÇÃO:
Atualizada às 23h30min
Dagmara Spautz e Patrícia Auth
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dagmara.spautz@santa.com.br e patricia.auth@santa.com.br
Durante sete anos, Oliver cumpriu bem o papel de cão de companhia. Criado desde filhote pelos donos, o pitbull não havia demonstrado agressividade contra a família até a manhã desta quarta-feira, quando atacou o filho do dono, um menino de três anos.
O cão, até então dócil e companheiro, mostrou-se uma fera capaz de causar ferimentos graves no lado direito do rosto da criança, que foi levada em estado grave para o Hospital Universitário Pequeno Anjo. O menino passou por uma cirurgia durante a tarde e deve passar as próximas horas sedado, na UTI. Apesar da gravidade dos ferimentos, ele não corre risco de morte.
Os vizinhos, que acompanharam a luta da avó do menino, na tentativa de salvá-lo, descrevem uma cena de dor e desespero. Ao perceber que o neto estava em perigo, ela o segurou nos braços e também foi mordida pelo pitbull, que só desistiu do ataque após ser agredido por moradores da rua.
_ Foi terrível ver a agressividade do cachorro com os próprios donos. Penso que se não tivéssemos conseguido intervir, ele teria matado a criança _ disse Paulo César da Silva, que trabalhava na oficina mecânica em frente a casa onde ocorreu o ataque.
Naquele momento, o sargento Sérgio José Bagattoli, do Corpo de Bombeiros de Itajaí, estava na oficina com uma viatura. Ao ouvir os gritos, correu para socorrer a criança, e fez o transporte para o hospital, antes mesmo da chegada da ambulância.
Cão nunca tinha sido agressivoTio do menino, Marcelo Gonçalves Pontes, 27 anos, conta que o sobrinho e o pitbull eram companheiros de brincadeiras. Nos últimos tempos, os pais da criança se separaram e ele passou a viver em Paranaguá, com a mãe. Mas vem constantemente à Itajaí para visitar o pai e a avó. Segundo ele, o cão nunca havia sido agressivo com os familiares. Há dois meses, porém, surpreendeu um ladrão dentro da residência e o atacou.
Na quarta-feira, no momento do ataque, a avó da criança, dona da casa, recebia um entregador. O cão começou a latir, e o menino chegou perto para ver o que estava ocorrendo.
Cão foi recolhido ao Canil Municipal
O pitbull foi recolhido ao Canil Municipal de Itajaí, onde ficará em observação por 10 dias. De acordo com o médico veterinário Denilson Vargas da Silva, responsável pelo canil, a intenção é descobrir se há possibilidade de ele ter transmitido alguma doença à criança. Se houver possibilidade de reabilitação, ele será devolvido à família ou colocado para adoção. Caso contrário, poderá ser sacrificado.
Fonte: JORNAL DE SC
Fonte: Rev. ÉPOCA
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ATUALIZAÇÃO:
Pitbull que atacou criança em Itajaí não era agressivo com a família, diz tio da vítima
Menino passou por cirurgia e deve passar as próximas horas sedado na UTI
Durante sete anos, Oliver cumpriu bem o papel de cão de companhia. Criado desde filhote pelos donos, o pitbull não havia demonstrado agressividade contra a família até a manhã desta quarta-feira, quando atacou o filho do dono, um menino de três anos.
O cão, até então dócil e companheiro, mostrou-se uma fera capaz de causar ferimentos graves no lado direito do rosto da criança, que foi levada em estado grave para o Hospital Universitário Pequeno Anjo. O menino passou por uma cirurgia durante a tarde e deve passar as próximas horas sedado, na UTI. Apesar da gravidade dos ferimentos, ele não corre risco de morte.
Os vizinhos, que acompanharam a luta da avó do menino, na tentativa de salvá-lo, descrevem uma cena de dor e desespero. Ao perceber que o neto estava em perigo, ela o segurou nos braços e também foi mordida pelo pitbull, que só desistiu do ataque após ser agredido por moradores da rua.
_ Foi terrível ver a agressividade do cachorro com os próprios donos. Penso que se não tivéssemos conseguido intervir, ele teria matado a criança _ disse Paulo César da Silva, que trabalhava na oficina mecânica em frente a casa onde ocorreu o ataque.
Naquele momento, o sargento Sérgio José Bagattoli, do Corpo de Bombeiros de Itajaí, estava na oficina com uma viatura. Ao ouvir os gritos, correu para socorrer a criança, e fez o transporte para o hospital, antes mesmo da chegada da ambulância.
Cão nunca tinha sido agressivoTio do menino, Marcelo Gonçalves Pontes, 27 anos, conta que o sobrinho e o pitbull eram companheiros de brincadeiras. Nos últimos tempos, os pais da criança se separaram e ele passou a viver em Paranaguá, com a mãe. Mas vem constantemente à Itajaí para visitar o pai e a avó. Segundo ele, o cão nunca havia sido agressivo com os familiares. Há dois meses, porém, surpreendeu um ladrão dentro da residência e o atacou.
Na quarta-feira, no momento do ataque, a avó da criança, dona da casa, recebia um entregador. O cão começou a latir, e o menino chegou perto para ver o que estava ocorrendo.
Cão foi recolhido ao Canil Municipal
O pitbull foi recolhido ao Canil Municipal de Itajaí, onde ficará em observação por 10 dias. De acordo com o médico veterinário Denilson Vargas da Silva, responsável pelo canil, a intenção é descobrir se há possibilidade de ele ter transmitido alguma doença à criança. Se houver possibilidade de reabilitação, ele será devolvido à família ou colocado para adoção. Caso contrário, poderá ser sacrificado.
Fonte: JORNAL DE SC
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