Modelo afirma “Sou cristã, mas não dou conta de seguir religião”
por Jarbas Aragão
Mulher Melão revela que foi criada em igreja evangélica e até cantou no coral
Renata Frisson é uma modelo e funkeira mais
conhecida pelo apelido de “Mulher Melão”. Em uma entrevista ao site
Globo.com, ela contou que já foi muito maria-chuteira e que vem de uma
família muito religiosa. Ela nasceu em Balneário Camboriú, em Santa
Catarina e foi para o Rio após receber um convite para desfilar no
carnaval.
Aos 26 anos, ela lembra que não avisou aos pais que vinha, gostou da cidade e resolveu ficar.
“As pessoas acham que porque eu canto funk e uso roupas curtas nos
meus shows, que eu não tenho família. Pelo contrário… Minha família
sempre foi de classe média e eu sempre tive tudo do bom e do melhor.
Estudei em escola boa e nunca passei necessidade. Meu pai é engenheiro
elétrico e minha mãe professora. Minha família é evangélica e segue a
risca a religião. Nos fins de semana eles nem ligam televisão e vão
semanalmente ao culto. Eu que sempre fui a ovelha negra da família. Sou
cristã, mas não dou conta de seguir religião. Desde novinha minha mãe
dizia que era pecado ir à boate. Com 15 anos, eu pegava a identidade da
minha irmã e quando todo mundo dormia e eu saia na pontinha do pé e
voltava antes de eles acordarem. Já aconteceu dos meus pais me
encontrarem chegando: eu levava uma surra e ficava de castigo”, revela.
Contou ainda que foi expulsa do coral da Igreja por beijar um garoto
“Eu perdi a virgindade tarde, aos 16 anos. Antes disso, dava muito beijo
na boca e meus pais reclamavam muito. Uma vez quando em cantava em um
coral da igreja, fui expulsa porque beijei um menino na boca. Tinha 12
anos. Tá vendo por que fiquei revoltada? Eu até tentei entrar pra
igreja, mas me expulsaram”, disse, aos risos.
Renata revelou que as próteses de silicone que a fizeram ficar
conhecida como Mulher Melão foram um presente da mãe. “Coloquei prótese
em 2006. Nunca tive muito peito e tinha emagrecido muito. Minha mãe me
via triste e resolveu me dar esse presente. Sou muito feliz com meus
seios”. Mas isso não significa que a família foi contra a profissão de
cantora de funk, mas que nunca parou de falar com ela.
“Quando desfilei de peito de fora, minha família viu na internet e
foi um escândalo. Até hoje eles não aceitam. O sonho da minha mãe é que
eu volte pra casa, mas amo minha profissão e sigo meu sonho. Eles nunca
pararam de falar comigo, mas brigávamos muito. O que eu fiz foi uma
afronta para minha família, mas não me arrependo de nada. Meu começo foi
bem louco, mas não tenho o que reclamar, pois estou fazendo minha
história… Meus pais nunca escutaram uma música minha. Não tenho coragem
de mostrar, pois respeito muito a religião deles e não vou agredir as
pessoas. Não gosto de chocar muito em casa. Minha mãe vai ficar brava se
ouvir a filha cantando o que eu canto. Prefiro ficar lindinha, fofinha,
ao lado dela, para ela não ficar preocupada. Sou uma filha certinha e
falo todo dia com minha mãe”, justifica.
Por fim, contou que apesar do jeito, considerado “louco” por muitos, a
funkeira garante que é natural: “Eu sou espontânea assim no meu dia a
dia, mas não sou louca no sentido ruim da palavra. Sou super do bem e só
corro atrás da minha felicidade e do meu sonho. Sempre tive uma base
familiar e princípios, nunca passei por cima de ninguém e nunca fiz
maldade com ninguém, só faço o bem e colho o bem”.
Fonte: GOSPEL PRIME
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