Edward Wolfe ficou feliz ao saber que as suas qualificações
profissionais se encaixavam “perfeitamente” na vaga de emprego da Voss
Lighting, loja de uma rede de produtos de iluminação. Ele só teria de
ser entrevistado por Randy Tidwell, o gerente, para começar a trabalhar
no dia seguinte.
Tudo ia bem na entrevista, até que Wolfe foi surpreendido pelo gerente
que procurava saber quais eram as igrejas que ele tinha frequentado nos
últimos anos, se havia entregado sua alma a Jesus e se poderia chegar
mais cedo à loja para, antes do expediente, participar de um grupo de
estudo da Bíblia.
Wolfe disse que o processo de sua admissão for abortado porque, para a loja, ele não é suficientemente cristão.
A Comissão de Oportunidade Iguais de Emprego, uma agência federal que
investiga discriminação contra trabalhadores, abriu uma ação judicial
contra a Voss, que "violou a Lei dos Direitos Civis de 1964", conforme
comunicado que publicou na internet.
Um executivo da rede negou que Wolfe tenha deixado de ser contratado por
motivo de convicção religiosa. Afirmou que a vaga foi preenchida por
outro candidato mais qualificado, com experiência no ramo de
iluminação.
O site da rede, na página "Missão Empresarial", entre citações da
Bíblia, diz: “Nossa missão bíblica é “vender” nossos produtos de
iluminação para que possamos dizer a Deus que podemos salvar almas e
transformar a vida das pessoas com a mensagem do evangelho, como Jesus
instruiu os crentes a fazerem”.
Com informação do Huffington Post e site da Voss Lighting.
Nenhum comentário:
Postar um comentário