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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Holanda pede a religiosos provas de que animal não sofre no abate


Marianne Thieme, defensora dos animais
Marianne Thieme: "Liberdade religiosa termina onde
começa o sofrimento de humanos ou de animais" 
O Parlamento da Holanda concedeu aos líderes do judaísmo e do islamismo um ano para provar cientificamente que o abate religioso não causa sofrimento nos animais. 

Em junho de 2011, a Câmara dos Deputados aprovou lei que proíbe esse tipo de abate porque é feito sem o atordoamento dos animais. A lei terá de ser votada pelo Senado, para ser confirmada ou não, o que ocorrerá após o prazo dado para a manifestação dos religiosos.


A lei foi proposta pelo Partido pelos Animais, o único do gênero no mundo. Para Marianne Thieme (foto), líder do partido, “a liberdade religiosa termina onde começa o sofrimento humano ou animal”. Ela é seguidora da Igreja Adventista do 7º Dia.

A proposta da nova lei uniu judeus e muçulmanos do país. Eles acusam o Parlamento de querer acabar com a liberdade de religião.

Pela tradição judaica e islâmica, os animais têm de estarem conscientes no momento do abate, e, se assim não for, eles se tornam impuros, impróprios, portanto, para o consumo.

Judeus e muçulmanos defendem que suas técnicas de abate — kosher e halal, respectivamente — não causam dor aos animais porque eles morrem rapidamente. O Partido pelos Animais discorda.

Peter Singer, professor de bioética da Universidade de Princeton (EUA) e defensor dos animais, sugeriu aos judeus e muçulmanos que sigam a recomendação apresentada por um rabino: deixarem de comer carne.  Ele escreveu um artigo onde diz que o Torá nem o Corão obrigam o consumo de animais.


Abate Kosher


Com informação do Project Syndicate.

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