Em contra partida o Psol critica as igrejas neopentecostais que apoiam alguns políticos
Eduardo Paes e Silas Malafaia na Marcha para Jesus.
Falta pouco para iniciar as campanhas políticas
municipais e os candidatos da cidade do Rio de Janeiro estão de olho no
voto dos evangélicos que representam cerca de 20% do eleitorado.
As projeções foram feitas não só pelos partidos, mas também pelo
cientista político da Universidade Federal Fluminense, Marcus Ianoni.
Diversos partidos estão tentando conquistar esse público já que não há
candidatos evangélicos disputando a prefeitura.
Na capital fluminense muitos estão acreditando que o deputado Rodrigo
Maia (DEM) terá vantagens com esse público por ter como vice a deputada
estadual Clarissa Garotinho (PR) filha do deputado federal Anthony
Garotinho que será o interlocutor do candidato a prefeito com o público
evangélico.
Mas o atual prefeito Eduardo Paes, que busca a reeleição pelo PMDB, conta com o apoio de líderes de grandes igrejas como o pastor Silas Malafaia da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e com os membros da Internacional da Graça de Deus, do missionário R.R. Soares.
Mas não tem só essas vantagens, Eduardo Paes tem a aliança com o PRB, partido de Marcelo Crivella, que tem ligações diretas com a Igreja Universal do Reino de Deus.
Ianoni acredita que a participação dos evangélicos vai interferir no Poder Público.
“Dada a presença deles na sociedade e na política carioca, com certeza
eles ocuparão postos na próxima administração, seja no Executivo ou no
Legislativo. Eles têm lideranças com boa penetração nos partidos e no
eleitorado.”
Psol critica a intervenção de líderes evangélicos
Para o pastor da Igreja Luterana Mozart Noronha as igrejas evangélicas
estão manipulando a massa e criando o que ele chama de “voto de
cabresto” ao indicar candidatos e “vender” o eleitorado para determinado
partido.
“Os neopentecostais têm um poder de voto muito grande e são compostos
de uma grande massa, comandada por um clero ardiloso e manipulador.
Essas igrejas normalmente têm candidatos próprios e imenso número de
votos”, disse ele.
O Psol tem o deputado Marcelo Freixo como pré-candidato, mas não deve
adotar nenhuma prática para atrair o voto dos evangélicos. “Muitos
evangélicos históricos vão votar nele, mas pelas posições políticas”,
acredita Noronha.
Com informações Terra, via GOSPEL PRIME
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