O caso aconteceu em uma aldeia em Kachin onde a lei permite que os militares abusem de mulheres e meninas
por Leiliane Roberta Lopes
Senhora cristã é violentada sexualmente por soldados birmaneses dentro de igreja
Soldados birmaneses invadiram uma aldeia em
Myanmar (também chamado de Birmânia – país localizado ao norte da China)
e torturaram e violentaram uma senhora que tentou se esconder em uma
igreja.
A aldeia invadida é habitada por uma etnia predominantemente cristã e
muitos conseguiram fugir, mas a mulher de 48 anos tentou se esconder no
prédio da igreja e acabou sendo violentada. O crime aconteceu no começo
do mês de maio e só agora foi divulgado pelo ministério Portas Abertas.
Mesmo sendo tão machucada, ela conseguiu sobreviver e reencontrou sua
famílias, mas passou a ter muitos traumas e distúrbios mentais por
causa da violência.
Pelas informações dadas no site do Portas Abertas um outro morador do
vilarejo também teve a ideia de se esconder na igreja e quando foi
capturado pelos soldados recebeu facadas e foi amarrado testemunhando
tudo o que fizeram com a senhora. Ele também sobreviveu.
No país os militares estão usando a violência sexual como arma de
guerra no estado de Kachin desde quando começou a ofensiva, isso foi em
junho de 2011.
Uma das mulheres violentadas pelos soldados birmaneses nos últimos
meses era casada e seu marido entrou com um processo contra os militares
na Suprema Corte da capital, Naypyidaw, mas as acusações contra eles
foram rejeitadas, pois a lei local permite que eles façam isso.
A Associação Tailandesa de Mulheres Kachin (KWAT) revelou que nos
primeiros meses de ataques 32 mulheres e meninas foram abusadas
sexualmente pelos soldados e que nos últimos meses esse número subiu
para 60. De acordo com eles o caso descrito acima foi rejeitado pelo
Tribunal que se justificou dizendo: “o militar birmanês pode estuprar e
matar mulheres e não será punido”.
Fonte: GOSPEL PRIME
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