Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Estudante expulsa acusa escola adventista de homofobia


Arianne Pacheco Rodrigues
Arianne disse ter pedido outra
chance, mas a escola negou
Arianne Pacheco Rodrigues (foto), 19, está acusando o Instituto Adventista Brasil Central — uma escola interna em Planalmira (GO) — de tê-la expulsada em novembro de 2010 por motivo homofóbico.

Marilda Pacheco, a mãe da estudante, está processando a escola com o pedido de indenização de R$ 50 mil por danos morais. A primeira audiência na Justiça ocorreu na semana passada.

A jovem contou que a punição foi decidida por uma comissão disciplinar que analisou a troca de cartas entre ela e outra garota, sua namorada na época. Na ata da reunião da comissão consta que a causa da expulsão das duas alunas foi “postura homossexual reincidente”.

Weslei Zukowski, diretor da escola, negou ter havido homofobia e disse que a expulsão ocorreu em consequência de “intimidade sexual” (contato físico), o que, disse, é expressamente proibido pelo regulamento do estabelecimento.

Ata da expulsão diz: "postura
 homossexual reincidente"
Arianne disse que é mentira porque ela não teve com a namorada qualquer contato físico dentro da escola. Zukowski afirmou ao Fantástico de ontem (3) que as provas da escola estão baseadas no relato de colegas das duas expulsas.

A jovem contou que na época pediu uma nova chance para a escola, que se manteve inflexível. Abalada, ela foi morar com sua mãe em Orlando, nos Estados Unidos. Disse que não quer voltar para o Brasil.

Marilda afirmou que tentou evitar a expulsão da filha, mas ela ouviu de responsáveis pela escola que, para eles, o homossexualismo “é um crime tão sério como roubar ou matar”.

Ela informou que decidiu recorrer à Justiça para evitar que outras pessoas sejam vítimas das torturas da escola, as quais são “dignas da Idade Média, da época da Inquisição”.

Instituto Adventista Brasil Central
Escola religiosa fica no interior de  Goiás
Com informação do Fantástico.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br.  

-=-=-=-=

ATUALIZAÇÃO:

Conselho vai processar escola religiosa acusada de homofobia

Weslei Zukowski, diretor da escola acusada de homofobia
 Pastor Zukowski pôs normas da escola acima da Constituição
O CEE (Conselho Estadual de Educação) de Goiás vai abrir um processo administrativo contra o Instituto Adventista Brasil Central, que está sendo acusado de homofobia por uma ex-aluna — ela diz que foi expulsa em 2010 porque estava namorando uma colega.

A direção da escola negou que sua decisão foi preconceituosa e disse que a expulsão de Arianne Pacheco Rodrigues, 19, e de sua namorada ocorreu porque as duas tiveram “intimidade sexual” (contato físico). A estudante disse que é mentira de 
Weslei Zukowski (foto), o diretor da escola e pastor.

Independentemente do que de fato tenha ocorrido, a situação da escola é complicada, porque a legislação proíbe a expulsão de estudante, seja de estabelecimento público ou privado, exceto no caso em que houver uma condenação que exige prisão. O conselho vai processá-la por isso.


A conselheira Maria do Rosário Cassimiro disse que a escola foi prepotente e arbitrária porque não deu o direito de defesa às estudantes. “A expulsão não é permitida”, disse. “Se no regimento da escola está escrito que é possível haver expulsão, então esse regimento está contra a Constituição”.

advogado Henrique Tibúrcio
Henrique Tibúrcio:
todos são iguais
Henrique Tibúrcio (foto), presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Goiás, também disse que as regras da escola adventista não estão acima da Constituição. Além disso, afirmou, é preciso “entender também que, independente da orientação sexual das pessoas, elas merecem um tratamento idêntico ao que as outras recebem”.

Hoje pela manhã — antes, portanto, de o Conselho de Educação afirmar que o estabelecimento tem de se submeter à Constituição —, a direção do instituto emitiu uma nota transcrevendo a norma na qual há um quesito que desrespeitado pelas alunas.


“De acordo com o item 8 das Normas Internas da Instituição Adventista, são vedadas ao aluno, entre outras condutas: “Furto; uso ou porte de cigarro, bebida alcoólica, droga ou armas;
ato sexual; certos tipos de agressões físicas, verbais e outras, conforme considere a Comissão para Desenvolvimento Estudantil”, diz a nota (o grifo é deste site).

E acrescentou: A letra “h” do subitem 1.1, do item 1 dos Itens Gerais, determina que: “h. Lembre-se de que em seu namoro (que só ocorrerá com a permissão dos pais) não é permitido contato físico, seja nas dependências da escola ou em atividades externas em que você a esteja representando.”


Já corre na Justiça uma ação movida por Marilda Pacheco, mãe de Arianne, que exige da escola uma indenização de R$ 50 mil por danos morais.

Com informação do G1.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br

Um comentário:

Anônimo disse...

Nada Constra Gays,.
Ja estudei em escola Adventista e não sou adventista...
Mas Assim como gostaria que respeitassem a mim, eu deveria respeitar os princípios da escola que para mim sempre foram deixados beeem claros.
A menina que me desculpe, nada contra o fato de ela ser gay, ela faz o que quiser... Mas escola possue os princípios cristãos da IGREJA e estes princípios são deixados bem claros no dia da matrícula, onde ela inclusive, assina um termo de ciência...
Aos Ignorantes só tenho a dizer, a ESCOLA NÃO É OBRIGADA a aceitar uma aluna que vai contra questões internas da própria religião...SENDO QUE esta aluna estava ciente e provavelmente manteve em segredo da escola sua condição.
HOMOSEXUAIS QUE ME PERDOEM, mas existem muitas escolas que não ligam para a presença de vocês... PROCUREM ESSAS ESCOLAS...
E se a família dela é tão liberal, o que estava fazendo em uma escola tão conservadora? Me desculpe, mas este tipo de situação é típico de gente que quer criar polêmica e ganhar um "dinheirinho" as custas da instituição. Agora a dignidade da filha dela valo dinheiro? Agora ela quer dinheiro para compensar a própria ignorância? Tola foi ela, afinal existem muitos lugares que batem palminhas para o fato de ser homosexual, ela sabia da condição da escola, que por sinal são instituições que pregam por moralidade, respeito, ética e muito princípio que este brasil já perdeu. As pessoas tem colocado como preconceito, mas a escola DEIXA CLARO a condição ... da mesma forma como eu, deveria tirar meus brincos, piercing's e se tivesse tatuagens poderia ser expulsa. EU ESTAVA CIENTE E NAO TENTEI TIRAR UMA GRANA DA ESCOLA POR ISSO.