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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Presidenta argentina em novo debate sobre Malvinas na ONU



  
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Cristina Fernández, o Comitê de Descolonização de Nações Unidas voltará a debater amanhã a solicitação de soberania desse país sul-americano sobre as Ilhas Malvinas.


    Esse arquipélago do Atlântico Sul, ocupado pelo Reino Unido desde 1833, aparece na lista de 16 chamados territórios autônomos que ocupam a atenção dessa instância da ONU, encabeçada pelo equatoriano Diego Morejón.

A presença da mandatária argentina na sessão do comitê ratifica a forte postura de Buenos Aires em sua demanda de iniciar negociações com Londres sobre as Malvinas, como o exigem dezenas de acordos adotados por diversos corpos da ONU.

A intervenção da chefa de Estado tem lugar no mesmo dia em que se completam 30 anos do fim da Guerra das Malvinas, livrada por Argentina e o Reino Unido durante dois meses nesse território e que custou a vida de 649 argentinos e a de 255 ingleses.

Em fevereiro passado, o secretário geral de Nações Unidas, Ban Ki-moon, expressou ao chanceler argentino, Héctor Timerman, sua disposição a mediar em busca dessas conversas com a potência europeia.

Naquela ocasião, o ministro veio ao quartel geral da ONU e apresentou uma argumentada denúncia contra a crescente militarização da região do Atlântico Sul das Malvinas por parte dos britânicos.

Um mês mais tarde, a União de Nações Sul-americanas (Unasul) aprovou em Montevidéu uma declaração de rejeição à presença militar britânica nessas ilhas, por ser contrária à política regional por uma solução pacífica à disputa de soberania.

Esse texto também foi entregue pessoalmente ao titular da ONU em abril passado pela então secretária geral desse agrupamento regional, a colombiana María Enma Mejía.

O documento ratifica o repúdio continental às atividades unilaterais do Reino Unido na zona, entre outras, a exploração e exploração de recursos naturais da Argentina e a realização de exercícios militares vulnerando as resoluções da ONU.

Na mesma linha pronunciou-se em dezembro último uma cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) ao reafirmar o interesse dos 33 países membros em que Londres e Buenos Aires retomem negociações sobre o problema.

A ONU está envolvida no tema das Malvinas desde 1965, quando a Assembleia Geral aprovou a resolução 2065, mediante a qual reconheceu a disputa territorial entre Argentina e Reino Unido em torno do arquipélago austral.

Há um ano, o Comitê de Descolonização fez questão da necessidade das negociações sobre esse tema com o objetivo de conseguir uma solução pacífica, justa e duradoura da controvérsia.

Assim, reafirmou os princípios da Carta da ONU de não recorrer à ameaça ou ao uso da força nas relações internacionais e de conseguir por meios pacíficos o acordo das controvérsias.

Além das Malvinas, a lista de territórios não autônomos inclui a Anguila, Bermuda, Ilhas Caimán, Ilhas Turcas e Caicos, Ilhas Virgens Britânicas, Monserrat, Santa Elena, Gibraltar e Pitcairn, todos sob controle do Reino Unido.

Também aparecem Ilhas Virgens norte-americanas, Guam e Samoa Americana (as três dos Estados Unidos), Nova Caledônia (França), Tokelau (Nova Zelândia) e Saara Ocidental (ex-colônia espanhola ocupada por Marrocos).

O Comitê de Descolonização também se ocupa do assunto de Porto Rico como um caso especial e trata de que seja reincorporado como um território colonial, depois de ter estado nessa condição até 1953.

Os países latino-americanos e caribenhos membros do comitê de descolonização são Antígua e Barbuda, Bolívia, Chile, Cuba, Dominica, Equador (presidente), Granada, Nicarágua, Saint Kitts e Nevis, Santa Luzia, San Vicente e Granadinas e Venezuela.

Os outros integrantes são China, Congo, Costa do Marfim, Etiópia, Fiji, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Mali, Papua Nova Guiné, Rússia, Serra Leoa, Síria, Timor-Leste, Tunísia e Tanzânia.



Fonte: http://www.prensalatina.com.br   

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